Fechei os olhos e o êxtase fluía pelo meu corpo como morfina.
Em seu halito senti o cheiro do campo, seu gosto era inexplicavelmente doce.
Seus olhos eram a paz e suas mãos a guerra.
Sua respiração era uma brisa fresca que invade o verão escaldante do meu corpo.
Adormeci.
Acordei no vazio de meus edredons. Coloquei a mão onde seu corpo repousara, quente, que agora está completamente frio pela tua ausência.
Fechei meus olhos para lembrar-me da noite passada, mas é como se tivesse um véu negro sobre minha retina. Muito escuro, embaçado.
Abri meus olhos enquanto acendia um cigar
ro e me lembrava de como recompor-me.
É uma loucura como teus sumiços se tornou algo tão comum. Mas nunca efêmero.
A única coisa que me resta a fazer quando você some é esperar, até que queira-me novamente, que me faça relembrar com nitidez todos os momentos que passamos juntos, transformando meus sonhos mais felizes em realidade.
Aprendi a não ficar triste quando tu se vás pois tamanha felicidade não foi designada para minha pessoa.
domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Já são quase 5....
hora de esconder as bitucas,
por os lençóis para lavar,
limpar a maquiagem borrada,
escovar os dentes e
ir para escola.
por os lençóis para lavar,
limpar a maquiagem borrada,
escovar os dentes e
ir para escola.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Refemero
Ando em direção contrária do lugar perdido onde me encontrei.
Paro.
Olho para as estrelas e meus olhos brilham.
Minha boca se alarga em um sorriso errante.
Sinto braços de algo me apertando. Fecho os olhos e continuo sorrindo.
Esse abraço não é quente. Não é aconchegante. É frio. É apenas o vento.
Mas mesmo assim, não quero abrir os olhos e perceber que é apenas uma ilusão.
Sinto esse frio tomando forma, ficando tangível.
Fico com medo com a mudança brusca de temperatura, fica tão quente e aconchegante que me assusto.
Abro os olhos, me livro dos braços e me viro.
Meu sorriso se vai.
O espanto vem.
Aqueles olhos, aquela boca... está tudo ali. Perfeitamente onde eu o deixei...
Pisco e encaro novamente...
- O que foi? - Diz o corpo.
- Você não pode existir - Eu quase que sussurrava estas palavras...
- Você me queria, estou aqui.
Mas antes que tenta-se me abraçar novamente, o empurrei.
- O que está fazendo? Acha que pode vir, me abraçar e estará tudo bem?
- Sim - Disse com aquele sorriso que fez-me desviar o olhar.
- Isso não é resposta - Retomando minha mente.
- Sim, estará tudo bem pois eu te amo.
De minha boca não saia mais nenhuma palavra, enquanto meus olhos gritavam.
- Desculpe-me por tudo.
- Cale a boca - eu disse com convicção - Apenas me leve para casa.
Paro.
Olho para as estrelas e meus olhos brilham.
Minha boca se alarga em um sorriso errante.
Sinto braços de algo me apertando. Fecho os olhos e continuo sorrindo.
Esse abraço não é quente. Não é aconchegante. É frio. É apenas o vento.
Mas mesmo assim, não quero abrir os olhos e perceber que é apenas uma ilusão.
Sinto esse frio tomando forma, ficando tangível.
Fico com medo com a mudança brusca de temperatura, fica tão quente e aconchegante que me assusto.
Abro os olhos, me livro dos braços e me viro.
Meu sorriso se vai.
O espanto vem.
Aqueles olhos, aquela boca... está tudo ali. Perfeitamente onde eu o deixei...
Pisco e encaro novamente...
- O que foi? - Diz o corpo.
- Você não pode existir - Eu quase que sussurrava estas palavras...
- Você me queria, estou aqui.
Mas antes que tenta-se me abraçar novamente, o empurrei.
- O que está fazendo? Acha que pode vir, me abraçar e estará tudo bem?
- Sim - Disse com aquele sorriso que fez-me desviar o olhar.
- Isso não é resposta - Retomando minha mente.
- Sim, estará tudo bem pois eu te amo.
De minha boca não saia mais nenhuma palavra, enquanto meus olhos gritavam.
- Desculpe-me por tudo.
- Cale a boca - eu disse com convicção - Apenas me leve para casa.
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